O ano é 2016. Após um acidente de bicicleta, Mariana decide abandonar a carreira em Brasília para começar uma nova vida num centro de retiros – um ashram – no sul da Europa. Entre escrituras e mantras, ela mergulha em encontros com monges, mestres espirituais e amigos para tentar entender seu lugar no mundo.

108 é o número de contas dos rosários budistas de prece.  Escrito com o mesmo número de capítulos, 108 é uma meditação sobre escolhas.  No romance, somos apresentados a duas histórias paralelas – a de Mariana e a de Sidarta Gautama. Mariana escolhe deixar a segurança da repartição. Gautama, o príncipe, deixou o palácio há 2500 anos para tornar-se Buda. À medida que avançamos na leitura, as duas vidas se cruzam de forma improvável, numa trama em que a busca do Buda pelo fim do sofrimento é apresentada como uma questão contemporânea e atual.

PRÉ-VENDA

Anote aí: 108 entra em pré-venda por um mês no dia 29 de julho de 2024!

LANÇAMENTOS

Brasília: 28 de setembro, Circulares Livros * Curitiba: 14 de setembro, Arte e Letra, 10.30am * Florianópolis: a confirmar * São Paulo: a confirmar

INFO

108, romance de Surina Mariana. Publicado em 2024 pelo selo independente Longe (de Brasília) com ilustrações da autora e texto da orelha por Ana Rusche.


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108 – TEXTO DE APRESENTAÇÃO, ESCRITO POR ANA RÜSCHE

“A honestidade é uma virtude humana. Entretanto, alcançar a beleza de sua brutalidade é um gesto quase divino. Em 108, Surina Mariana propõe um exercício sobre essa virtude. A autora tece uma narrativa sobre amadurecimentos a partir da busca por algo difícil de nomear — começa com  uma queimadura na mão indo até um encontro com uma monja na Índia. Como caminhar na lâmina do mundo? Como aprender a forma do vazio?

Esse livro não pretende responder a nenhuma dessas perguntas e talvez ainda vai nos colocar outras tantas. Surina Mariana nos leva para perambular, experimentar, filosofar e meditar nas paisagens mais distintas do planeta, do som do ventilador nos computadores numa repartição cinza em Brasília até as divagações num caderno com capa de Buda em um convento nos Himalaias. Poderia ser um livro sobre fé, se não fosse um livro sobre viagem. Poderia ser uma autobiografia, se muita coisa também não fosse ficção. Um livro sobre os caminhos vibrantes do mundo, páginas que nos despertam ao nos entorpecer com sua poesia.

Além de escritora, a autora é ilustradora e seu manejo do pincel é visível nas descrições cinematográficas destas páginas. Entre outros textos, publicou ainda O mundo sem anéis: 100 dias em bicicleta (2015), sobre suas aventuras em duas rodas entre França, Espanha e Portugal. Mantém a newsletter Sofá da Surina, sobre escrita, meditação e vida contemplativa. Este livro é recomendado para todas as pessoas que buscam algum descanso para a alma, um espreguiçar da mente. 108 parece um livro inofensivo, até te ensinar a levitar.”

Ana Rüsche (escritora, doutora em Letras pela Universidade de São Paulo)